segunda-feira, 12 de abril de 2010

Terra de Ninguém.

Caminhando por dias quentes e por noites frias não conseguia esquelibrar meu corpo em meus próprios pés... encontrei em uma tarde de brisa rala uma menina sentada embaixo a sombra de uma árvore. Aos poucos me aproximei e conversei, foram poucas conversas, mas de poucas se toranaram muitas e de muitas não sei mais quantas se formaram.
Passaram dias e tudo o que era pouco se tornou muito, a confiança aumentou rápidamente. Hoje se a confiança já quase não existe é porque já está depositada na pequena menina. Hoje ela não está mais sentada a beira daquela árvore que encontrei nessa Terra de Ninguém. Hoje ela se encontra mais do que nunca em um lugar bem protegido nesse coração que bate em rítmo de alegria.
Alegria como de uma criança com um doce, de uma pessoa que mata a sede com a água refrescante, do que espanta o frio com o calor... e se algum dia aí de alguém tentar me roubar a menina, este terá que me enfrentar... que por ela enfrentarei secas, tempestades, terremotos e furacões e eis que serão fracos para me derrubar.
E continuarei caminhando mas com a certeza que terei a menina em meu coração e a certeza de que a força dela estará comigo.

3 comentários:

Lunática disse...

Adorei o texto feh ^^

Julius Cerqueira disse...

Da hora cara!

Gostei pra caramba!

té mais mano!

Julius Cerqueira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.