quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pinturas!

E um buraco nas pinturas que eu quis ver com você
Eu não sei o porque deixei a porta aberta achando que você  um dia iria chegar
Queria que você fosse meu palhaço quando estivesse caindo
Mas você nunca tentou ser nada
Eu não sei nem porque eu queria um cigarro agora
Eu me acostumei com tanta ilusão que nem sei mais quem sou


Limpando tudo o que lembro de quando era apenas um garoto
Eu não me sentiria surpreso se você não se importasse
Eu nunca quis ser o seu reflexo mesmo
Mentiras para que? Se tudo não passou de dor
E agora que mais precisei e você não chegou
Eu nem sei porque queria uma dose agora
Eu me acostumei em fechar a porta para não sentir mais frio

Espere mais 1 minuto, quem sabe ele pode chegar
Melhor desistir garoto, quem sabe em uma próxima vez
Eu queria entender, mas não posso...
Porque você nunca tentou entender, porque nunca se esforçou
Talvez dentro de mim, talvez nunca exposto...

Você se lembra?
Mas você não tem o que lembrar...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Terra de Ninguém.

Caminhando por dias quentes e por noites frias não conseguia esquelibrar meu corpo em meus próprios pés... encontrei em uma tarde de brisa rala uma menina sentada embaixo a sombra de uma árvore. Aos poucos me aproximei e conversei, foram poucas conversas, mas de poucas se toranaram muitas e de muitas não sei mais quantas se formaram.
Passaram dias e tudo o que era pouco se tornou muito, a confiança aumentou rápidamente. Hoje se a confiança já quase não existe é porque já está depositada na pequena menina. Hoje ela não está mais sentada a beira daquela árvore que encontrei nessa Terra de Ninguém. Hoje ela se encontra mais do que nunca em um lugar bem protegido nesse coração que bate em rítmo de alegria.
Alegria como de uma criança com um doce, de uma pessoa que mata a sede com a água refrescante, do que espanta o frio com o calor... e se algum dia aí de alguém tentar me roubar a menina, este terá que me enfrentar... que por ela enfrentarei secas, tempestades, terremotos e furacões e eis que serão fracos para me derrubar.
E continuarei caminhando mas com a certeza que terei a menina em meu coração e a certeza de que a força dela estará comigo.