domingo, 14 de março de 2010

Uns trailers e muitos blá blá blás.

Quando vi o trailer do filme Besouro, deparei-me com um grande filme que iria abordar a cultura brasileira e esperei ansiosamente pelo mesmo. Na época do lançamento li uma crítica em uma revista. Respeitei a opinião deles, mas fiquei com uma mensagem totalmente negativa do filme, a forma com que eles escreveram me passou a seguinte mensagem: Não assista a esse filme! Eles tratam-no como sendo mal produzido e que deixa apenas a promessa de algo bom.
Na primeira oportunidade o assisti e o vi com ótimos olhos. Besouro realmente existiu. Claro, como todo filme tem sua versão, Besouro teve a sua e eu gostei principalmente da maneira que foi transmitida nas telas, trouxeram a história de um herói que começou escrever com sua arte, parte da cultura brasileira.
O que me deixa triste e me faz escrever esse texto é a falta de incentivo para a cultura brasileira, enquanto filmes internacionais são elogiados mesmo sendo ruins, os nacionais são boicotados. Quero deixar claro que não estou aqui falando mal dos filmes internacionais, respeito e inclusive gosto. Os nacionais cheios de sangue e fúria, mesmo mal produzidos, às vezes são elogiados pela crítica, mas os que trazem a essência de nosso País eles não querem que o mundo veja. Porque não mostrar o lado positivo do Brasil?
Por que a crítica tão negativa? Será que é porque o herói não usa armas? Ou talvez porque não mostre mulheres nuas? Talvez por que Besouro tenha sido um capoeirista que lutou pela libertação de seu povo e sua cultura. São coisas que estão na mente de pessoas que talvez não se interessem muito pela cultura e melhora de nosso país e jamais descobriremos completamente o que se passa em suas cabeças.
Temos que deixar transparecer cada detalhe da nossa cultura, fazendo com que as pessoas de fora, possam ver nosso Brasil com outros olhos. O Brasil não é pura violência, puro carnaval ou puro futebol, como é normalmente rotulado. Existe algo muito além do que as pessoas costumam ver e passar a diante,  o comodismo brasileiro me assusta pelo fato de nós mesmos não fazermos nada para que haja uma mudança significativa na qual imprimimos para o mundo!
Esta é minha opinião e como toda opinião tem seu lado pessoal, deixo aqui parte de mim.

terça-feira, 9 de março de 2010

Madrugada, sentimentos e café...

Quando você me olhou pela primeira vez foi tudo de um jeito só
Quando me abraçou e me beijou senti o cheiro da flor
Da flor que o beija flor beijou
O qual voou e te levou pra longe e não te deixou
O que se foi feito quando senti aquele aperto no peito
O que fazer quando nossa mágica vai e vem
O brilho do nosso olhar se confundia com o luar
E quando vejo que ele está se apagando o que eu devo fazer
Talvez eu ache que estejamos adiando o inevitável
Propagando todo o tempo que for necessário
Para que seja mudado todo o nosso mundo
Que aos poucos se viu de ponta cabeça e de certa forma foi necessário
Das lembranças escritas em papel deixadas em meu criado mudo
Que de mudo deixou de ser e lamentou todas as dores
De que um dia viria o beija flor trazer aquilo que faltou
E que depois beijaria todas as flores do meu quintal
Quando meu criado mudo apenas diz não acomodar com o que incomoda
Tudo gira conforme meu ventilador
Que com ele espalha o perfume, a dor e a saudade
Do abraço e do beijo com seu perfume de flor
Pra onde você a levou meu pequeno beija flor
Pra onde levou toda nossa história
Porque escondeu de mim toda a lembrança e todo o perfume
A última página do inevitável ficou no meu criado mudo
Que de mudo ficou surdo e o surdo mudo me deixou cego
Não consigo mais ver onde fui parar
Aonde deixei toda história que escrevi sobre nós
Toda a lembrança que tenho sobre nós é o perfume do abraço e beijo
Que com cheiro de flor o beija flor levou e sem jeito meu criado ficou mudo
Sem palavras fico e apenas com o olhar do luar
Choro sem parar até meu beija flor voltar
E trazer de volta o olhar pra fazer tudo ficar de um jeito só